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O Ano Em Revista

EM MAR ABERTO

É na Ilha da Madeira que se encontra um dos projectos de aquacultura do Grupo, parte duma estratégia para proteger a cadeia de abastecimento, defendendo o futuro dos stocks de peixe.
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O consumo global de peixe duplicou desde os anos 60. A aquacultura procura ser uma resposta sustentável às necessidades de uma população mundial que continuará a crescer até aos 9 mil milhões em 2050.

 06:02


Em Mar Aberto

Começar a manhã com a brisa do oceano

É no seu habitat natural que a dourada se desenvolve. O Oceano Atlântico é a casa de uma das espécies de peixe mais consumidas em Portugal. Mas neste enquadramento privilegiado não se desenvolvem apenas os peixes que hão-de chegar frescos às lojas do Grupo: está também a ser dada uma resposta sustentável à crescente procura dos nossos clientes, sem comprometer o futuro dos stocks de espécies marinhas.

O consumo global de peixe duplicou desde os anos 60 do século XX e as consequências não se fizeram esperar, com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura a alertar para o agravamento da sobre-exploração dos recursos pesqueiros e para a captura acima dos limites considerados biologicamente sustentáveis.

150.000 Toneladas

Pescado comercializado anualmente pelo Grupo

Uma estratégia de pescado sustentável

O pescado é uma parte muito relevante em todo o negócio do Grupo Jerónimo Martins, sendo comercializadas mais de 150 mil toneladas todos os anos. Isto colocou-nos perante o imperativo de sermos capazes de ir ao encontro das expectativas dos nossos clientes, respeitando o nosso compromisso com o equilíbrio do planeta.

A estratégia de pescado sustentável seguida pelo Grupo assenta em questões como a análise do nível de exploração dos stocks e dos impactes da nossa actividade sobre os ecossistemas. Seguindo de perto as preocupações da comunidade científica, recorremos sempre a soluções que preservam a biodiversidade, procurando as espécies cuja captura é certificada e obedecendo a regras que impõem limites claros na forma como lidamos com as espécies mais vulneráveis. A aquacultura é uma das opções mais sustentáveis, permitindo o acesso a alimentos de grande qualidade sem pôr em risco a viabilidade das espécies que vivem em estado selvagem.

A aquacultura leva peixe fresco, todos os dias, até à mesa dos nossos clientes.

Compra local

Estamos também sempre prontos para regressar às origens. E incentivamos o uso de métodos de pesca tradicionais, criando relações duradouras com parceiros locais – mesmo sem terem a escala e a dimensão que seria mais racional para um Grupo internacional. Quando decidimos apoiar uma cooperativa de pesca artesanal, com apenas algumas dezenas de pescadores, estamos não só a garantir peixe de elevada qualidade (mesmo que para um pequeno conjunto de lojas) como estamos também a gerar um impacto positivo na economia local e a preservar artes de pesca tradicionais.

Sabemos que há ainda muito para fazer. Por isso, decidimos avançar com os nossos próprios projectos de aquacultura. Procurámos as águas do Atlântico, para começarmos em 2016 a produzir robalo e dourada. É uma aposta que tem levado peixe fresco, todos os dias, até à mesa dos nossos clientes. E não vamos ficar por aqui.

O que fizemos

Consulte os principais indicadores que mostram o desempenho do Grupo no último ano.

Como fazemos a diferença

Conheça aqui os nossos principais destaques de 2019 na área da Sustentabilidade.

Mensagem do Presidente

Leia a mensagem de Pedro Soares dos Santos, Presidente do Grupo Jerónimo Martins.

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Para informação mais detalhada, poderá descarregar aqui o Relatório e Contas na íntegra ou dividido por capítulos.